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Estudantes criam braço robótico capaz de ampliar força do usuário

10 dez 2013 - 17h35
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Estudantes de Engenharia da Universidade da Pensilvânia criaram um braço robótico que faz com o que o usuário ganhe uma força extra que permite ampliar sua capacidade e levantar até 18 quilos. Batizado de Titan Arm, os criadores dizem que o braço é projetado para pessoas comuns - tanto aquelas em reabilitação física quanto aquelas que precisam de força extra em um trabalho.

O aparelho é um exoesqueleto movido a bateria e ligado a uma mochila. O design eficiente em termos de custo tem conquistado elogios à equipe que criou o aparelho, formada pelos estudantes Nick Parrotta, Elizabeth Beattie, Nick McGill e Niko Vladimirov. "

O projeto baseia-se em estudos existentes de equipamentos semelhantes, às vezes chamados "robôs de vestir". Empresas de pesquisa têm construído exoesqueletos para a parte inferior do corpo e que ajudam as pessoas paralisadas a andar. Os modelos atuais, no entanto, não são aprovados para o varejo e podem custar de US$ 50 mil a US$ 100 mil.

Os alunos foram movidos pelo conceito de restaurar a mobilidade para aqueles que sofreram traumas , bem como pela ideia de prevenção de lesões em pessoas que executam tarefas repetitivas, disse Parrotta, um dos membros da equipe. "Quando começamos a falar com fisioterapeutas e potenciais utilizadores, ou pessoas que passaram por estes tipos de lesões, ficavámos cada vez mais motivados", disse Parrotta , agora em pós-graduação na universidade.

Eles começaram a desenvolver o projeto no ano passado, modelando peças com impressoras 3D e programas de design de computador. O produto final custar menos de US$ 2 mil e pesa pouco mias de 8 quilos. 

Desde que foi mostrado, o Titan Arm conquistou US$ 10 mil de financiamento no Intel Cornell Cup EUA e US$ 65 mil do James Dyson Award. A publicidade resultante gerou uma enorme quantidade de interesse por parte de potenciais utilizadores, incluindo avós que têm dificuldade para levantar os seus netos. "Nós descobrimos que algumas pessoas não conseguem sequer levantar uma panela de ferro fundido para cozinhar o jantar", disse McGill.

Especialistas dizem que o envelhecimento da população representa um grande potencial base de clientes para exoesqueletos , que foram originalmente pesquisados para aplicações militares.

"Há certamente um mercado, mas está emergindo lentamente porque os sistemas não são perfeitos ainda", disse Paolo Bonato , diretor do Laboratório de Análise de movimento em Spaulding Rehabilitation Hospital, em Boston.

Com informações da AP.

Fonte: Terra
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