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Fundadores do Google lamentam morte de Steve Jobs

5 out 2011 - 22h29
(atualizado em 6/10/2011 às 02h47)
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Fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page lamentaram, nesta quarta-feira, a morte de Steve Jobs, ex-CEO e cofundador da também gigante da informática Apple. "Desde os primeiros dias do Google, sempre que Larry e eu procuramos inspiração para visão e liderança, não precisávamos olhar além de Cupertino (cidade onde fica a sede da Apple, na Califórnia). Steve, sua paixão pela excelência é sentido por todos que tocaram um produto da Apple (incluindo o macbook, a partir do qual escrevo exatamente agora). E eu presenciei (essa paixão) pessoalmente nas poucas vezes em que nos encontramos", publicou Brin em seu perfil no Google+.

Veja imagens da última aparição pública de Steve Jobs:

"Em nome de todos no Google e, de forma mais abrangente, na tecnologia, sua falta será muito sentida. Minhas condolências à família, aos amigos e colegas na Apple", completou Brin. Também por meio da rede social do Google, Page afirmou estar "muito, muito triste de ouvir" sobre a morte de Jobs.

"Ele era um grande homem, com conquistas incríveis e inteligência maravilhosa. Ele sempre pareceu capaz de dizer em muito poucas palavras o que você deveria estar pensando antes de tê-lo pensado. O seu foco na experiência do usuário, acima de todo o resto, sempre foi uma inspiração para mim. Ele foi muito gentil em me contatar quando me tornei CEO do Google e dedicar tempo oferecendo conselhos e sabedoria, ainda que estivesse longe de estar bem. Os meus pensamentos e os do Google estão com sua família e com toda a família da Apple", publicou Page.

Steve Jobs morre aos 56 anos

O cofundador e ex-presidente do conselho de administração da Apple morreu nesta quarta-feira aos 56 anos, vítima de um câncer no pâncreas que vinha tratando desde 2003. Perfeccionista, criativo, inovador e ousado, ele ajudou a tornar os computadores mais amigáveis e revolucionou a animação, a música digital e o telefone celular. Jobs marcou o mundo da tecnologia ao apresentar produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Afastado da empresa desde 17 de janeiro para cuidar da saúde e sem prazo para voltar, o executivo renunciou ao cargo em 24 de agosto. "Sempre disse que, se chegasse o dia que eu não pudesse mais cumprir minhas funções e expectativas como CEO da Apple, seria o primeiro a informar. Infelizmente, esse dia chegou", dizia a nota à época.

A saúde de Jobs virou notícia em 2004, quando ele anunciou que passara por uma cirurgia para remover um tipo raro de câncer pancreático, diagnosticado em 2003, e que a operação fora bem-sucedida. Depois, em 2009, Jobs fez um transplante de fígado e ficou afastado da companhia que fundou ao lado do engenheiro Steve Wozniak por vários meses. Mesmo com as licenças, Jobs continuou ativo na tomada de decisões da empresa, chegando se reunir a portas fechadas com o presidente americano, Barack Obama, em fevereiro, e lançar o iPad 2, em março, surpreendendo ao subir ao palco para apresentar o produto.

Detalhes do estado de saúde de Jobs sempre foram um mistério. Uma fotografia que mostrava o executivo muito magro e com aparência debilitada (sobre a qual recaíram suspeitas de manipulação) foi publicada pelo site americano de celebridades TMZ dois dias após ele ter deixado o cargo de presidente-executivo da Apple. Em fevereiro, Jobs foi fotografado pelo jornal americano The National Enquirer na mesma clínica onde o ator Patrick Swayze, morto em setembro de 2009, recebeu tratamento para câncer de pâncreas.

Fonte: Terra
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