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Jobs morreu em paz e ao lado da família, diz comunicado

5 out 2011 - 22h46
(atualizado em 6/10/2011 às 02h46)
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A família de Steve Jobs divulgou um comunicado depois da morte do fundador da empresa de tecnologia Apple. Nesta sexta-feira, os parentes do antigo CEO da reconhecida marca afirmaram que ele morreu "em paz e cercado pelos familiares".

"Ele teve uma morte pacífica e foi cercado pela família", dizia o comunicado, que procurou ressaltar um lado desconhecido do antigo diretor-executivo da Apple. "Em sua vida pública, Steve foi um visionário. Em sua vida privada, ele era muito próximo à família."

A família de Steve Jobs também procurou agradecer ao apoio das pessoas, que se mobilizaram com a notícia especialmente nas redes sociais. "Nós queremos agradecer pelas muitas pessoas que rezaram e desejaram a recuperação de Steve da doença."

Apesar de emitir alguns detalhes dos últimos momentos de Jobs, as pessoas mais próximas ao visionário empreendedor pediram privacidade. "Agradecemos o apoio e o carinho daqueles que partilharam seus sentimentos com Steve. Nós sabemos que muitos de vocês vão chorar conosco, e pedimos privacidade no nosso momento de tristeza", escreveram na nota.

Depois de lutar contra um câncer de pâncreas diagnosticado no ano de 2004, Jobs "encerrou" a vida pública em 24 de agosto de 2010, quando, visivelmente abatido pela doença, anunciou a saída do cargo de CEO da Apple, empresa que anunciou a morte do fundador no início da noite desta quarta-feira.

Steve Jobs morre aos 56 anos

O cofundador e ex-presidente do conselho de administração da Apple morreu nesta quarta-feira aos 56 anos, vítima de um câncer no pâncreas que vinha tratando desde 2003. Perfeccionista, criativo, inovador e ousado, ele ajudou a tornar os computadores mais amigáveis e revolucionou a animação, a música digital e o telefone celular. Jobs marcou o mundo da tecnologia ao apresentar produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Afastado da empresa desde 17 de janeiro para cuidar da saúde e sem prazo para voltar, o executivo renunciou ao cargo em 24 de agosto. "Sempre disse que, se chegasse o dia que eu não pudesse mais cumprir minhas funções e expectativas como CEO da Apple, seria o primeiro a informar. Infelizmente, esse dia chegou", dizia a nota à época.

A saúde de Jobs virou notícia em 2004, quando ele anunciou que passara por uma cirurgia para remover um tipo raro de câncer pancreático, diagnosticado em 2003, e que a operação fora bem-sucedida. Depois, em 2009, Jobs fez um transplante de fígado e ficou afastado da companhia que fundou ao lado do engenheiro Steve Wozniak por vários meses. Mesmo com as licenças, Jobs continuou ativo na tomada de decisões da empresa, chegando se reunir a portas fechadas com o presidente americano, Barack Obama, em fevereiro, e lançar o iPad 2, em março, surpreendendo ao subir ao palco para apresentar o produto.

Detalhes do estado de saúde de Jobs sempre foram um mistério. Uma fotografia que mostrava o executivo muito magro e com aparência debilitada (sobre a qual recaíram suspeitas de manipulação) foi publicada pelo site americano de celebridades TMZ dois dias após ele ter deixado o cargo de presidente-executivo da Apple. Em fevereiro, Jobs foi fotografado pelo jornal americano The National Enquirer na mesma clínica onde o ator Patrick Swayze, morto em setembro de 2009, recebeu tratamento para câncer de pâncreas.

A família emitiu um comunicado oficial afirmando que Jobs morreu em "paz"
A família emitiu um comunicado oficial afirmando que Jobs morreu em "paz"
Foto: AP
Fonte: Terra
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