Em respeito à família, chinesa desiste de boneco de Steve Jobs
A chinesa In Icons anunciou nesta segunda-feira que não vai produzir nem comercializar o boneco de Steve Jobs, que começaria a ser entregue aos clientes em fevereiro. Em comunicado, a fabricante afirma que a "difícil decisão" foi tomada "para respeitar a Apple e a família de Steve Jobs".
O texto reafirma que a companhia não "ultrapassou nenhuma barreira legal" ao criar e vender o boneco, e agradece aos fãs do ex-CEO e cofundador da Apple pelo apoio. A empresa afirma que devolverá o dinheiro dos clientes que já encomendaram o brinquedo.
O comunicado é acompanhado de uma carta eletrônica de pedido de desculpas, que começa elogiando o empresário de Cupertino, falecido em 5 de outubro do ano passado. O texto é escrito misturando as primeiras pessoas do plural e singular. Na parte pessoal, o autor afirma que a morte de Jobs, apresentado como seu ídolo, o deixou "com um vazio, uma tristeza, um sentimento enorme de perda pessoal".
A carta explica que a primeira versão do boneco foi criada há quatro anos, em edição única, para o próprio autor, e que depois foi aperfeiçoada para ser "dividida" com os fãs do visionário da marca da Maçã. "Gostaria de reiterar que a intenção original de criar o boneco foi movida pela admiração de um fã de Steve", afirma. Na sequência, o texto exemplifica que, em respeito às marcas registradas, "indicamos no site que não seriam fornecidos Mac, iPhones ou iPads com o boneco".
O texto classifica como "imensa" a pressão recebida "dos advogados tanto da Apple quanto da família de Jobs", mas reitera que não foi por questões legais que a empresa decidiu cancelar os bonecos, se não por respeito à família. "Ainda sou fã de Steve", conclui o autor.
