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Castelo da rainha Elizabeth II será autossuficiente até 2012

11 out 2011 - 07h55
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A rainha Elizabeth II autorizou o uso de duas turbinas hidrelétricas de geração de energia para alimentar o castelo de Windsor, na Inglaterra. As turbinas de 40 toneladas, entregues no início de setembro, serão instaladas na represa de Romney, no rio Tâmisa, segundo o Daily Mail. As turbinas giram com a passagem da água e transformam a energia do movimento em elétrica.

Turbinas que serão instaladas na represa de Romney devem garantir autossuficiência energética na residência real em Windsor até 2012
Turbinas que serão instaladas na represa de Romney devem garantir autossuficiência energética na residência real em Windsor até 2012
Foto: Getty Images

De acordo com fontes do palácio, ainda não se sabe se as turbinas produzirão energia suficiente para suprir toda a demanda do castelo imediatamente, mas espera-se que a autossuficiência seja atingida até o ano que vem. E alguns acreditam, inclusive, que seria possível produzir mais energia do que a necessária, devolvendo o excedente à rede elétrica - para, então, alimentar outras residências.

"Estávamos em busca disso há anos", teria afirmado um porta-voz do Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha em Londres, segundo o Daily Mail. "Esta é um de muitas iniciativas 'verdes' introduzidas em residências reais pela rainha e o duque de Edinburgo", completou o representante.

As turbinas devem ser começar a funcionar até novembro, foram fabricadas na Holanda e custaram 700 mil libras (equivalente a pouco mais de R$ 1,9 milhão). A instalação adicionará mais 1 milhão de libras à conta. O retorno do investimento virá com a quantidade de dióxido de carbono que deixa de ser emitida graças aos equipamentos: 790 toneladas de gases.

O projeto da geração hidrelétrica é antigo, precisamente de 2007, segundo o gerente da Southeast Power Engeneering, empresa que produziu as turbinas. David Dechambeau conta que procurou o palácio há quatro anos, e que os oficiais estavam "bastante interessados". "Eles queriam fazer qualquer coisa que pudesse diminuir sua pegada de carbono", contou o executivo ao jornal inglês. Após confirmar o interesse da família real, foram necessários dois anos para aprovar o projeto junto a órgãos ambientais.

Fonte: Terra
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