Estação do metrô vira posto de coleta de sucata eletrônica
14 out2011 - 11h32
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Moradores de quatro capitais brasileiras terão a chance de dar um destino correto a seu lixo eletrônico até o dia 26 de outubro graças a uma campanha do Ministério do Meio Ambiente. A ação "Metrô na linha da sustentabilidade" criará pontos de coleta de celulares, computadores e outros eletroeletrônicos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. A expectativa é de que 50 toneladas de material sejam arrecadadas.
A campanha faz parte das atividades do Mês do Consumo Sustentável, realizado em outubro por causa da comemoração do Dia do Consumidor Consciente, 15 - data escolhida para o lançamento oficial da ação. Segundo o MMA, uma parte do material será encaminhada para reciclagem e outra parte será reaproveitada.
Em São Paulo, o ponto de coleta ficará na estação Tucuruvi, da Linha 1 Azul, e no Rio de Janeiro a ação ocorre na estação Carioca, no centro da capital carioca. A estação Galeria é o posto de coleta em Brasília, e a Eldorado, em Belo Horizonte. A ação é uma parceria com as operadoras de metrô, o Carrefour, a Phillips do Brasil, a Oxil e a Descarte Certo - especializadas em manufatura reversa.
A participação do consumidor nesta ação, e de modo geral na consciência do descarte de eletrônicos, é o destaque da ação, segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. "Nós, consumidores, somos parte da cadeia produtiva, e não tem como nos eximirmos da responsabilidade ambiental", argumenta.
Segundo o MMA, há pelo menos 500 milhões de eletroeletrônicos sem uso na casa dos brasileiros, que consomem anualmente 120 milhões de itens do gênero. Esses produtos contêm metais pesados, como chumbo, mercúrio e cádmio, além de outros elementos químicos, como fósforo, que podem contaminar a água e o solo quando os equipamentos vão para lixões e aterros sanitários e começam a se deteriorar. "A Constituição diz que cuidar do meio ambiente é dever de todos", resume a ministra.
Disponível no Brasil, o celular Samsung Blue Earth tem painel solar na parte traseira para carregar a bateria: uma hora de exposição ao sol pode gerar até duas horas de funcionamento em stand-by, ou 16 minutos de conversação ¿ o preço gira entre R$ 500 e R$ 850
Foto: Divulgação
Este biquíni feito com células fotovoltaicas, que está disponível sob encomenda, chama-se Solar Coterie e foi criado para que os aficionados por iPods e outros gadgets possam curtir a praia sem precisar deixar de lado seus dispositivos favoritos: é possível tomar banho com a roupa, bastando apenas secar bem a entrada USB antes de conectar o aparelho que vai ser recarregado
Foto: TecMundo / Reprodução
Com tela de 10,1 polegadas, o netbook Samsung NC215 tem células fotovoltaicas na tampa, e consegue fornecer uma hora de energia para uso a cada duas horas de exposição ao sol ¿ preço nos EUA é US$ 399,99, mas modelo não está à venda no Brasil
Foto: Divulgação
Puma também tem modelo de smartphone capaz de usar energia solar para recarregar bateria: Puma Phone tem painel na parte traseira para captação da energia do sol ¿ modelo não está disponível no País
Foto: Divulgação
A Logitech oferece o teclado sem fio solar K750, com versões para PC e Mac, capaz de captar energia mesmo em ambientes internos, a partir da luz de lâmpadas: e uma vez carregada completamente, a bateria dura pelo menos três meses, segundo a fabricante ¿ modelo custa US$ 79,99 nos Estados Unidos, mas não faz parte do catálogo da marca no Brasil
Foto: Divulgação
Lançado no Japão e sem previsão de vir ao Brasil, o e-reader Biblio Leaf, da Semp Toshiba, tem painel solar para ajudar a recarregar bateria do dispositivo
Foto: Reprodução / TecMundo
Voltaic Systems criou Spark, bolsa para iPad que entrega uma hora de energia para o tablet a cada hora de exposição ao sol: e, se a energia não for usada, pode ser armazenada até o máximo necessário a uma carga completa do aparelho da Apple, além de poder fornecer energia a outras aparelhos via cabo USB - sem taxas de importação e envio, custa US$ 299
Foto: Reprodução / TecMundo
Outro smartphone movido com energia do sol é o Umeox Apollo, que roda Android e precisa de 2,5 horas de exposição para carregar a bateria para o dia, embora se a carga chegar ao fim o tempo necessário aumente para 17 horas - disponível nos EUA, na Europa e na Ásia, custa em média US$ 100
Foto: Reprodução / TecMundo
Para compensar a falta de produtos no mercado brasileiro, consumidor consciente pode optar por comprar carregadores movidos a energia solar: a Elgin (foto) e a C3 Tech, por exemplo, oferecem modelos que podem se conectar a celulares, tocadores de MP3 e fones de ouvido Bluetooth, entre outros
Foto: Fernando Borges / Terra
Modelo de carregador solar da Elgin parte de R$ 99 e dispositivo da C3 Tech (foto) sai por cerca de R$ 110