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Tivit prevê aumento de 26% no investimento este ano

30 mar 2015 - 18h32
(atualizado às 18h32)
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A empresa brasileira de serviços de tecnologia da informação Tivit pretende investir 170 milhões de reais neste ano, aumento de 26 por cento frente a 2014, disse à Reuters o diretor de desenvolvimento da empresa, André Frederico.

A companhia projeta alcançar 2,5 bilhões de reais em faturamento em 2015, frente aos 2 bilhões de reais de 2014.

O investimento será feito na expansão da plataforma de negócios da Tivit e na implantação de serviços em clientes que entraram na base da companhia no ano passado. "Também realizaremos trocas de equipamentos, atualização tecnológica", disse Frederico.

Com 3,5 mil clientes por toda a América Latina, a Tivit está presente em diversos setores, entre eles meios de pagamento, seguros, energia, óleo e gás e bancário.

A empresa pretende este ano seguir com os investimentos em computação em nuvem, serviço que atualmente representa de 8 a 10 por cento do faturamento total, especialmente após aquisição no ano passado de concorrentes com presença na América Latina.

"Entramos em Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Equador e Panamá. Tínhamos três data centers (centro de dados) e passamos a nove, sendo quatro no Brasil e cinco nos outros países", declarou o executivo.

Outro foco dos investimentos é sua plataforma de segurança, principalmente para clientes de meios de pagamento. "A computação em nuvem tem demandado novas plataformas, novos modelos de gestão de segurança", declarou.

Segundo Frederico, a instabilidade econômica no país não deve prejudicar o crescimento da Tivit devido à previsibilidade de faturamento, em parte já garantido com os contratos firmados em anos anteriores.

Sobre a desvalorização do real frente ao dólar, a Tivit enxerga efeitos limitados. "Nossos serviços não são atrelados a câmbio. Podemos ver efeitos em relação a investimentos, mas não acredito que seja algo relevante", declarou Frederico.

A Tivit continua olhando novas aquisições de empresas com presença em outros países latino-americanos. "Mas a preocupação neste ano é consolidar a presença nestes países e integrar as operações", disse o executivo.

No ano passado, a companhia adquiriu a Work Image, empresa brasileira de gestão eletrônica de documentos, e a Synapsis, companhia chilena de tecnologia da informação.

Por enquanto, a Tivit não considera realizar captações via mercado de capitais, dada a situação "complexa" este ano, disse Frederico. "Nosso acionista, o (fundo de private equity) Apax, está confiante com a empresa", declarou. "Nesse momento, continuamos apostando no projeto de crescimento."

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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