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Conheça o Tsu.co, rede social que promete remunerar usuários

11 nov 2015 - 12h31
(atualizado às 14h46)
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Foto: Tsu.co

Se você tem uma conta no Facebook, tente fazer isso: escreva tsu.co na sua timeline.

Não dá certo, não é verdade?

E se você tentar compartilhar o site www.tsu.co, também não vai ser possível.

Tsu.co é uma pequena rede social criada em 2013 à qual só é possível fazer parte se você receber um convite.

Sua principal característica é que ela paga seus usuários, repartindo com eles parte do lucro vindo de anúncios.

A empresa por trás do site fica com 10% desse rendimento; os 90% restantes são divididos, metade vai para ao dono da página que levou o anúncio e a outra é repassada à "árvore familiar" do usuário - a pirâmide das pessoas que levaram ao convite para que o usuário se juntasse à rede, lembrando um modelo de negócio piramidal.

A estratégia é muito diferente da do Facebook, que fica com 100% do rendimentos.

Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBC News Brasil

Mas por que o tsu.co é um problema tão grande para a rede social de Zuckerberg? Por que não é permitido nem ao menos mencioná-la?

A resposta oficial do Facebook é que "ela fomenta um comportamento que gera muito spam". Diz ainda ter detectado usuários que criaram perfis no Facebook só para falar do Tsu.co e convidar outros amigos a migrar para essa rede.

"Não permitimos que os desenvolvedores incentivem o intercâmbio de conteúdos, já que essa prática estimula o spam e cria uma experiência de navegação ruim para os usuários do Facebook", explicou um porta-voz da rede ao site Mashable.

Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBC News Brasil

"Por isso, pedidos que todas as páginas e aplicativos que se integrem ao Facebook sigam as políticas da nossa plataforma."

No entanto, há quem suspeite de que se trata de uma estratégia do Facebook para vetar um competidor em potencial.

O fundador do Tsu.co, Sebastian Sobczak, reclama da situação. "Pode-se escrever todo o tipo de site porcaria que te deixam publicar o post, mas nós não existimos. Somos persona non grata."

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