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UE quer aplicar direito de ser esquecido do Google no mundo

26 nov 2014 - 13h59
(atualizado às 15h54)
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<p>Atualmente, o direito de ser esquecido funciona apenas no Google da Europa, pessoas de outros países podem acessar os dados deletados no velho continente</p>
Atualmente, o direito de ser esquecido funciona apenas no Google da Europa, pessoas de outros países podem acessar os dados deletados no velho continente
Foto: Jason Lee / Reuters

Autoridades europeias de defesa da privacidade querem que sites de busca como Google e Bing, da Microsoft, apaguem resultados globalmente, não apenas na Europa, quando pessoas evocarem o "direito a ser esquecido", como decidido na Corte Europeia.

Os reguladores de privacidade da União Europeia entraram em acordo sobre um conjunto de diretrizes nesta quarta-feira que os ajudará a implementar a decisão da mais alta corte da Europa, que deu às pessoas o direito de pedir aos sites de busca que removam informações pessoais que sejam "inadequadas, irrelevantes ou não mais relevantes".

O Google, empresa que domina as buscas na internet na Europa, tem apagado resultados apenas das versões europeias de seu site, como o Google.de, na Alemanha, ou o Google.fr, na França, o que significa que eles ainda aparecem no Google.com.

"A partir da análise jurídica e técnica que estamos fazendo, eles devem incluir o '.com'", disse a diretora do regulador francês de privacidade, Isabelle Falque-Pierrotin, em coletiva de imprensa.

Um porta-voz do Google não foi encontrado de imediato para comentar.

Europa x Mundo

Anteriormente, o Google afirmou acreditar que os resultados de buscas só devem ser removidos de suas versões europeias, uma vez que o Google automaticamente redireciona as pessoas às versões locais de seu site de busca.

Essa questão de até onde levar o "direito a ser esquecido" tem dividido especialistas e reguladores de privacidade, com alguns argumentando que a abordagem atual do Google dilui a eficácia da decisão, tendo em vista a facilidade em se alternar para diferentes versões nacionais.

A decisão desta quarta-feira representa outro revés para o Google, que enfrenta várias investigações acerca de sua política de privacidade e se vê em meio a um inquérito antitruste da UE que dura há quatro anos.

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