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Saiba como melhorar o sinal do Wi-Fi em casa
O vídeo não carrega para assistir o episódio do seriado no quarto, ou não dá para acessar o Facebook do banheiro? O problema no alcance do sinal do Wi-Fi pode fazer com que a experiência de internet não seja igual em todos os cômodos da casa. Confira oito dicas de especialistas do que fazer para melhorar o sinal do seu roteador. Dependendo do tipo de parede, da disposição dos móveis e de outros aparelhos eletrônicos, o sinal pode não alcançar todos os cômodos. “O ideal é colocar na área mais central da casa e na posição mais alta possível, como em cima de uma estante”, diz o gerente de desenvolvimento de negócios de borderless networking da Cisco, Alexandre Lessa. É importante também ter em mente o tipo de dispositivo que se quer conectar à web. “Um laptop sempre vai conseguir se conectar de distâncias mais longas, porque tem bateria mais forte, mais antenas e consegue utilizar melhor o sinal do Wi-Fi do que um smartphone ou tablet”, explica Lessa. Em alguns casos, mudar a posição do roteador pode não ser possível. “Normalmente ele fica no ponto onde está o link de internet, instalado pela operadora. Fisicamente falando, o roteador fica preso no ponto onde está esse link”, explica Rodrigo Paiva, da D-Link. A sugestão é instalar um repetidor de sinal, aparelho específico para ampliar o sinal do Wi-Fi em lugares que o roteador não alcança. Muitas fabricantes oferecem o dispositivo, que custa, em média, R$ 150. As fabricantes de roteadores realizam periodicamente atualizações no software de seus produtos. Checar essas renovações é um passo importante para melhorar o desempenho e segurança do equipamento. “Isso sempre gera uma melhora, e as fabricantes geralmente disponibilizam as atualizações em seus sites”, diz Fernando Honda, coordenador da linha Conectividade da Gothan. Após verificar o modelo e versão do roteador, o ideal é seguir os passos descritos pelas fabricantes e, em caso de dúvidas, pesquisar na internet ou contatar a empresa. A propagação do sinal do Wi-Fi pode sofrer interferências de equipamentos como telefones sem fio e micro-ondas. Isso acontece, porque esses aparelhos operam na mesma frequência que a maioria dos roteadores do mercado, a de 2.4 GHz. Se esse for o caso, vale a pena tentar mudar o canal de transmissão do roteador. “É possível configurar para o roteador selecionar o canal automaticamente, ou seja, o aparelho vai tentar ver qual é o melhor canal dentro da frequência que compita menos com outros equipamentos”, aconselha Honda. Essa configuração exige a leitura do manual de instruções do roteador ou de uma pesquisa em vídeos na internet. Trocar a antena do roteador também é uma alternativa. “Quanto maior a antena, maior o dbi”, diz Fernando Honda, referindo-se aos decibéis isotrópicos, medida utilizada para calcular o ganho da antena. Segundo Lessa, da Cisco, vale lembrar que os equipamentos homologados pela Anatel são comercializados com um limite de potência de 1 Watt, segundo a resolução 506 de 1º de julho de 2008. “Se a potência do sinal for aumentada, isso significa que mais dispositivos poderão se conectar à rede. Um fator importante não é só a cobertura, mas a capacidade do roteador de suportar diversos dispositivos simultaneamente, como Smart TVs, tablets, smartphones, etc”, aponta. Se mudar o canal de transmissão e trocar a antena não adiantaram, talvez seja o momento de trocar de roteador. Segundo Rodrigo Paiva, gerente de produto da D-Link, os roteadores mais antigos, do conhecido padrão 11g, chegam a uma velocidade de até 54 megabits por segundo. Os modelos do padrão 11n alcançam entre 150 Mbps e 300 Mbps. Algumas fabricantes já têm equipamentos para o padrão mais recente, o 11ac, que pode chegar a uma velocidade de até 1750 Mbps e trabalha na frequência de 5 GHz, que não tem interferências de outros equipamentos. Mas a compra de um roteador no padrão mais novo depende muito do comportamento de uso. Se o internauta usa a rede para baixar filmes em HD e transmiti-los para a TV, um roteador com alta velocidade é uma boa aquisição, mas se o uso for restrito a redes sociais, por exemplo, não há necessidade de trocar por um aparelho mais novo. Aplicativos móveis podem ser boas ferramentas para medir o sinal do Wi-Fi, a velocidade da internet e até para encontrar o melhor ponto em casa para a instalação do roteador. Algumas sugestões são o WiFi Analyzer e o Wi-Fi Analytics Tool, para Android, o WiFi Explorer para iOS, e o Speedtest.net para Windows Phone. A última dica é não utilizar artifícios caseiros para ampliar o sinal do Wi-Fi. É comum ver na internet instruções para gambiarras com latinhas de cerveja, fôrma de bolo ou latinhas de batata Pringles, colocadas na antena e que prometem aumentar o sinal da rede. “Como estamos falando de propagação de ondas, qualquer coisa metálica vai influenciar o sinal. Mas esses artifícios não serão eficientes para conectar diversos dispositivos”, afirma o executivo da Cisco. “A latinha concentra a potência do sinal na direção em que está tombada, mas não é eficiente”, reforça Paiva, da D-Link.
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