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Aprenda a escolher o seu drone para o Natal

Usados originalmente como dispositivo militar, os drones ganharam novas funções e, hoje, são até um brinquedo de preço acessível

1 dez 2015 - 09h52
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Até pouco tempo atrás, é muito provável que você jamais tivesse ouvido o termo “drone”. A palavra, que designa veículos aéreos não tripulados controlados remotamente, foi popularizada graças ao uso dessas máquinas em operações militares nos últimos anos.

Os drones podem servir de incentivo para que as crianças se interessem por robótica e aeronáutica
Os drones podem servir de incentivo para que as crianças se interessem por robótica e aeronáutica
Foto: iStock

Mas, como outras tecnologias originalmente desenvolvidas com propósito militar – o GPS e o microondas, por exemplo - , os drones aos poucos foram se tornando atrativos para o uso civil. Já se prevê que, num futuro breve, esses aparelhos sejam usados para realização de entregas de mercadoria dentro das cidades.

Atualmente, já é possível encontrar no Brasil diversos modelos de drones. Há desde produtos com apelo infantil – com preços a partir de 200 reais – até equipamentos mais sofisticados e caros, usados por quem deseja capturar imagens nas alturas. A popularidade dos drones deve fazer deles um dos presentes mais desejados deste Natal.

A primeira característica que o consumidor deve notar na hora de comprar um deles é se pretende utilizá-lo em locais abertos ou fechados. “Equipamentos pequenos e leves são indicados para o uso em ambientes internos. Em função dessas características, eles oferecem pouco risco de causar acidentes graves”, diz Alessandro Correa Mendes, professor de engenharia de Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) e especialista em drones. Aparelhos simples são uma boa indicação para presentear crianças de até 10 anos, já que muitos possuem hélices emborrachadas para evitar que os pequenos se machuquem, além de possuir preço acessível.

Os drones que podem ser controlados por tablets e smartphones também são  opções interessantes para as crianças. “A atual geração é fissurada em poder controlar as coisas com os dedos, em interfaces sensíveis ao toque. Digo por experiência própria que esses aparelho servem de incentivo para que as crianças se interessem por robótica, aeronáutica e tecnologia”, diz o professor de engenharia.

No caso de aparelhos maiores, com tamanho de 30 e 40 centímetros e peso de mais de 1 quilo, é preciso ter mais cautela. “Esses aparelhos são indicados para uso em ambientes abertos, já que possuem maior autonomia de voo e podem ser controlados a uma distância maior”, alerta o especialista. Ainda que esses aparelhos apresentem comandos cada vez mais fáceis e intuitivos, com diversas automatizações, pessoas inexperientes correm o risco de causar acidentes mais graves, ou até mesmo esborrachar o drone no chão. “Nesse caso, recomendo que se procure um clube de aeromodelismo para aprender a controlá-lo melhor”, sugere o professor.

A sugestão de procurar um clube de aeromodelismo se estende às pessoas que pretendem usar os drones para tirar fotografias e gravar vídeos. “Se você não tem a habilidade necessária para controlar o equipamento, não vai conseguir se concentrar para, ao mesmo tempo, bater fotos com qualidade adequada”, comenta Alessandro. Aos que desejam comprar um drone com esse propósito, o professor recomenda equipamentos maiores e mais robustos, já que eles garantem uma melhor estabilidade de voo.

Por fim, outro aspecto importante que deve ser observado na hora da compra é a capacidade da bateria. Modelos mais baratos costumam garantir uma autonomia de voo de 3 a 4 minutos antes de precisarem ser recarregados. Já equipamentos robustos podem voar por até 20 minutos.

Fonte: Cross Content
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