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Startup brasileira promete imprimir casa com impressora 3D

Com o objetivo de diminuir a falta de moradia global, a Urban 3D oferece habitação sustentável e de baixo custo

11 dez 2015 - 09h40
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Que tal imprimir sua própria casa? Parece coisa de filme de ficção cientifica, mas esse é a proposta oferecida por uma startup brasileira. Criada pela jovem de 23 anos, Anielle Guedes, a Urban 3D constrói moradias usando tecnologias modernas e sustentáveis.

Startup brasileira promete construir casas utilizando impressora 3D com objetivo de reduzir o problema da falta de moradia
Startup brasileira promete construir casas utilizando impressora 3D com objetivo de reduzir o problema da falta de moradia
Foto: iStock

Anielle sempre esteve ligada aos movimentos de urbanismo cidadão. Antes de abrir a Urban 3D, a jovem estudava economia na USP e tinha outra startup, que trabalhava com tecnologia da informação para transportes públicos. A ideia da Urban 3D surgiu durante um  programa de pós feito na Califórnia, em que Anielle criou projetos usando tecnologias exponenciais para impactar positivamente a vida de milhões de pessoas. “O grande objetivo é ter uma tecnologia escalável que consiga atender a demanda global por habitação e infraestrutura, construindo mais rápido, mais barato e de forma mais sustentável”, explica ela.

A meta da startup é desenvolver tecnologia de automatização para a construção civil, que compreende diversas tecnologias, como a impressão 3D, materiais e outros softwares. A proposta  é que, em poucas semanas, os prédios fiquem prontos e com custo menor do que o cobrado pela construção civil atual.

Na prática, a Urban 3D constrói moradias de baixo custo utilizando tecnologia moderna, aliada a impressão 3D, para criar módulos pré-formatados digitalmente. As máquinas de impressão produzem, a partir do concreto desenvolvido para isso, vigas e paredes. “Estamos trabalhando agora com nossos primeiros clientes, empresas de construção civil e pré-fabricação que queiram verticalizar e automatizar seus processos se tornando mais eficientes e competitivas”, conta a jovem.

A ideia da startup é tão revolucionaria que rendeu a Anielle a participação na reunião do G20. “Fui convidada a falar em uma reunião do G20 porque minha tecnologia foi considerada a que tem maior probabilidade de impactar mercados do G20 nos próximos 10 anos", comemora.

Além de compartilhar sua experiência pessoal com líderes de todo o mundo, Anielle falou sobre o impacto das tecnologias sustentáveis não apenas para solucionar problemas comuns a todos, mas também para fomentar o desenvolvimento social e econômico.  “Foi uma das experiências mais surreais da minha vida e que, até hoje, fico me perguntando como aconteceu”, exalta.

Apesar do reconhecimento, Anielle ainda tem dificuldades em levantar recursos e atrair investidores no setor da construção civil. “O mais importante é ter resiliência e trabalhar para fazer cada não virar sim”, comenta a fundadora da Urban 3D.

Para o futuro, a jovem pretende colocar a startup em um cenário global, auxiliando o setor da construção urbana sustentável. “Vejo que, em alguns anos, irei me envolver bastante com a área de energia, desenvolvimento econômico e com questões de gênero ligadas à tecnologia e educação”, conclui.

Fonte: Cross Content
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