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Crianças inglesas compartilham imagens sexuais, diz estudo

25 mar 2016 - 15h07
(atualizado às 16h36)
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Alunos britânicos, alguns de apenas sete anos, são vítimas nos colégios do Reino Unido do chamado "sexting" - troca de imagens e mensagens de conteúdo erótico nas redes sociais -, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira pelo jornal "The Times".

Pesquisa realizada com mais de 1.300 professores do país revelou que alunos de escolas primárias e de ensino médio usam com frequência as redes sociais e seus aplicativos para chantagear ou abusar de colegas de turma.
Pesquisa realizada com mais de 1.300 professores do país revelou que alunos de escolas primárias e de ensino médio usam com frequência as redes sociais e seus aplicativos para chantagear ou abusar de colegas de turma.
Foto: Agência Brasil

Uma pesquisa realizada com mais de 1.300 professores do país revelou que alunos de escolas primárias e de ensino médio usam com frequência as redes sociais e seus aplicativos para chantagear ou abusar de colegas de turma.

Em um dos casos citados pelo jornal britânico, uma adolescente de 14 anos persuadiu uma criança para fotografar suas partes íntimas e compartilhar a imagem, que depois circulou pelas redes. Em outro caso, uma menina considerada vulnerável foi persuadida por colegas nas redes sociais a enviar imagens sexuais de si mesma através do aplicativo Snapchat. No entanto, nesse episódio concreto, um dos alunos guardou uma dessas imagens e a disparou para todo o colégio.

O estudo, realizado pela organização NASUWT - um dos maiores sindicatos de ensino do Reino Unido - descobriu que a maioria das crianças que troca conteúdo sexual em celulares, tablets ou computadores têm entre 13 e 16 anos, mas também percebeu que uma minoria substancial é formada por alunos de escolas primárias. Mais da metade dos professores entrevistados reconheceu que as trocas de mensagens, fotos ou vídeos de natureza sexual são constantes.

O "The Times" indicou que estas descobertas acrescentarão pressão ao governo de David Cameron sobre a necessidade de aulas obrigatórias de educação sexual, com uma seção dedicada à segurança na internet.

EFE   
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