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A "Culpa" é Nossa

6 nov 2015 - 16h24
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Tem sido difícil escrever. Quando vi agora a data de meu último post eu realmente fiquei surpreso, pois para mim faziam umas três semanas desde a última escrita. Mas já ia fechar a sexta semana. Vida louca, correria impressionante, sempre fico a pensar por que estamos desta forma. A cada dez pessoas que converso, nove falam em falta de tempo. Uma não tem nem tempo de me responder! Nestas últimas seis semanas muita coisa aconteceu. Viajei mais que gostaria e talvez menos que o necessário. Cuidei de pelo menos uns… não vou arriscar o número de assuntos diferentes. Interagi com digamos umas… não sei quantas pessoas. Tomei pelo menos umas… é tá difícil, N decisões.

E por que estamos nesta correria louca? Quando digo a "culpa" é nossa visto a camisa do grupo Telefónica, um dos pioneiros no mundo das Telecomunicações. E junto desta visto a camisa do Terra, um dos pioneiros da Internet mundial. É nossa "culpa". Quem mandou facilitar tanto assim a vida das pessoas a ponto de que a comunicação passou a ser tão simples quanto abrir uma torneira e sair água, clicar em um interruptor e ter luz. Já não nos separamos mais dos telefones que viraram smartphones (nome dos bacanas entre os telefones) e fizeram com que usássemos eles para tudo. Tudo!

Então, por nossa "culpa" hoje trabalhamos remotamente, possuímos times em diversos países, em diferentes fusos e a vida anda literalmente na velocidade das nossas redes de comunicação, 24 horas por dia, 7 dias por semana, afinal, não existe mais a fronteira física e nem a do limite de horário de trabalho. Quantos temas para serem discutidos logo a frente. Juntem-se a nós as empresas de transporte, principalmente as aéreas, e teremos criado um mundo onde a instantaneidade das relações gira a informação em uma velocidade que já não distinguimos mais quando o dia começa e quando acaba e logo estamos todos novamente refletindo perplexos quando vemos o início das decorações de Natal: "mais um ano acabou"!

Porém, dentro da velocidade exigida, necessitamos o tempo de parada, o da reflexão, o de acalmar os pensamentos, fazer os planos, ajustá-los e então seguir em frente. Sem isto vamos ao famoso método de desenvolvimento "GO HORSE" cujas consequências geralmente nos cobram logo a frente. Seguimos então, correndo, voando, nos relacionando muito e vendo que nosso cérebro já é mais ágil do que foi um dia, que nossas horas já reservam mais atividades do que jamais imaginamos e que somos capazes de fazer muito mais do que um dia sonhamos.

E quando olhamos para trás, fazendo a avaliação do que fizemos em mais um ano que passou, nos surpreendemos e por fim acabamos entendendo porque este sentimento do tempo passar tão rápido. Na verdade não foi ele que acelerou, fomos nós!

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