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Europa: dados são enviados do espaço com ajuda de laser

Quando for concluído, o ERDS eliminará pontos cegos usando dois satélites com capacidade para enviar dados a 1,8 Gbps

28 nov 2014 - 15h48
(atualizado às 16h49)
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<p>A transmissão das imagens era um teste de uma conexão espacial de dados de 450 milhões de euros que está sendo construída</p>
A transmissão das imagens era um teste de uma conexão espacial de dados de 450 milhões de euros que está sendo construída
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Um satélite europeu transmitiu nesta sexta-feira imagens para a Terra usando uma nova tecnologia de comunicação baseada em laser. A solução abre caminho para a transmissão ininterrupta e quase instantânea de imagens e informações de eventos como desastres naturais por governos e agências de ajuda de emergência.

As imagens enviadas hoje eram um teste da conexão espacial de dados de 450 milhões de euros (R$ 1,4 bilhões), ainda em construção.

Chamado de Satélite Europeu de Retransmissão de Dados (ERDS, na sigla em inglês), ele permitirá a transmissão mais rápida e mais segura de grandes quantidades de dados.

"Atualmente, um satélite faz o download de dados que captura essas informações quando tem linha de visão para uma dentre quatro estações em solo na Terra", disse à Reuters o chefe do Serviço de Coordenação e Planejamento do Programa de Observação da Terra da Agência Espacial Europeia, Josef Aschbacher, antes da transmissão desta sexta-feira. "Isso significa que pode haver lacunas de 45 a 90 minutos de visibilidade de uma estação a outra", disse ele.

Quando for concluído, o ERDS eliminará estes pontos cegos usando dois satélites que serão lançados em 2015 e 2016 equipados com tecnologia de laser, capazes de enviar e receber dados da Terra - ou entre satélites - a uma taxa de 1,8 gigabit por segundo (Gbps).

Para efeito de comparação, o sistema será veloz o suficiente para mandar o conteúdo de uma estante com um metro de livros em apenas um segundo. Na transmissão desta sexta-feira, um satélite lançado como parte do projeto europeu Copernicus em abril, o Sentinel-1a, enviou imagens a uma distância de 36 mil quilômetros para o satélite de comunicações Alphasat, da Inmarsat, que retransmitiu o sinal à Terra.

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